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Ombro Amigo - Restaurando Emoções
Próxima atividade: palestra, dia 07/04/2017.
Tema: A família favorecedora do pleno desenvolvimento de suas crianças.
Próxima atividade: palestra, dia 07/04/2017.
Tema: A família favorecedora do pleno desenvolvimento de suas crianças.
Amor Controlador
Psi. Salete Pereira
"Para a liberdade foi que Cristo nos libertou."
Gálatas 5:1
Você tem medo de
perder o controle? Controle de quê? O que você quer
controlar?
Você tem
andado "sufocado", sentindo-se controlado e "aprisionado"?
Por que
você
permite tal situação? Já parou para pensar?
O
controle pode acontecer por diversos fatores e se manifestar de diversas
formas.
O
controlador tem o desejo, muitas vezes inconsciente, que só ele sabe o
melhor
caminho, o que é certo. Não percebe a quantidade enorme de energia
que
desperdiça ao tentar controlar sentimentos, pensamentos e
comportamentos.
Na prática, o controle quase nunca consegue levar alguém às
mudanças
desejadas. E o que é pior, ao voltar toda atenção para quem quer
que seja,
perde-se de vista a única pessoa a quem se pode modificar de
verdade:
você mesmo.
Há ainda
aquelas pessoas que deixam de fazer suas próprias coisas, adiam
seus
compromissos ou adaptam constantemente seus comportamentos às
conveniências
do outro. Por trás desta aparente passividade, também há um
tipo de
controle, pois ao agirem assim, escondem suas reais necessidades,
tentam
agradar, na esperança desesperada de serem amadas. Há também
aqueles
que por necessidade de serem aceitos, se deixam controlar, assumindo
papéis e
comportamentos que não fazem parte de sua essência.
É tempo
de meditar... Controlador ou controlado? Todos revezamos o título em
vários
momentos e contextos!
"Não
há nada mais sufocante do que a insegurança de alguém que aposta no
controle
do outro ao invés de lidar com as suas questões." (Rabino Nilton
Bonder)
O
controlador tem o desejo, muitas vezes inconsciente, que só ele sabe o
melhor
caminho, o que é certo. Na verdade, este comportamento pode ser
facilmente
identificado como nobre e afetuoso. Por trás do controle, há o desejo
que o
outro faça como ele quer, ou seja, que o outro mude, e por que não
mudar a
si próprio? Será que isto não é um sinal que você precisa voltar a
atenção
para sua própria vida? Ao controlar, distancia-se dos próprios
sentimentos,
necessidades e interesses, e assim, afasta-se cada vez mais da
pessoa
que se é, pois perde o referencial interno e coloca-o no outro. Já
pensou
nisto? Isto vale também para quem tem a tendência a controlar a si
mesmo.
Quem está
sendo controlado acaba muitas vezes desistindo de lutar para ser
ele
mesmo, pois no fundo sabe que o controlador sempre tem que ser o melhor.
"O
amor saudável se caracteriza por sentimentos de generosidade e de
solidariedade.
O indivíduo quer a realização pessoal do ser amado. O amor
patológico
inverte essa proposição. A pessoa amada precisa servir ao
narcisismo
daquele que ama. Então, o indivíduo não ama o outro. Ele usa o
outro
para reforçar sua autoestima", explica Jacob Pinheiro Goldberg, Ph.D em
psicologia
e analista de comportamento.
Essa angústia
gera um sofrimento mútuo. Sofre o controlado e o controlador. O
primeiro
porque se sente vigiado e desprovido de liberdade. O segundo porque
vira um
perseguidor e acaba caindo na mesma prisão que criou.
Nossos
pais nos ensinavam todas as suas certezas. Algumas dessas certezas
nos
diziam como agir, como ser, como fazer em relação ao mundo, em relação
aos
outros e em relação a nós mesmos. Definiam fronteiras rígidas que, na
maioria
das vezes, eram por eles significadas como expressão de amor. Sair do
ambiente
controlador não significava, contudo, que as fronteiras deixassem
existir.
Ampliavam-se, não se extinguiam, até porque já estavam internalizadas e
precisávamos
delas. Precisávamos porque estas fronteiras nos davam a
sensação
de pertença, nos situavam em um determinado espaço geográfico e
permitiam
que frequentássemos os espaços sociais correspondentes.
Significavam
também que estávamos sendo cuidados. Se não satisfeitos,
procurávamos
rompê-las através de um "salto" social e/ou
educacional/profissional.
Lamentavelmente,
essas pessoas controladoras dificilmente percebem que
incomodam.
Quase sempre usam a frase: - Só digo isso para o seu bem! E você
se vê
quase que obrigado a fazer como ela pede, senão a pessoa fica
profundamente
magoada e pode até lhe virar a cara, somente porque você
ousou
pensar diferente dela. Precisamos ser compreensivos com tais criaturas,
pois
provavelmente não fazem isso por mal. Creem sinceramente que sabem o
que é
melhor para todo o mundo. Relutam em abrir mão de seus costumes
arraigados.
Teimam em querer ensinar aos outros como viver melhor. Somente
com
paciência e tolerância conseguimos enfrentar essa situação sem mágoas. É
difícil,
eu sei, mas vale a pena tentar quando essa pessoa tem real importância
para
você. Converse, procurando mostrar que os indivíduos são diferentes e,
portanto,
possuem prioridades distintas. Agradeça pela preocupação com você,
e diga
que vai pensar no assunto. Depois, faça o que achar mais conveniente.
Pessoas
controladoras não têm a mínima ideia do quanto conseguem ser
incômodas.
Com amor e paciência a gente vai ensinando a elas que podemos
conviver
e ser felizes, mesmo com costumes desiguais.
Se você
se sente desrespeitado, ultrajado, espezinhado, comece você mesmo a
respeitar,
elogiar, reconhecer... Vá dando às outras pessoas as condições de
poderem
reagir como você, pois ninguém pode dar o que não possui, e
costumamos
dar o que recebemos.
UMA
PALAVRA DE ESPERANÇA:
"Para
a liberdade foi que Cristo nos libertou."
Gálatas
5:1
Deus, em
sua infinita bondade e amor, nos proporciona a liberdade de
escolha.
Podemos assumir a autonomia de nossas vidas e colocá-la sob o
controle
do Seu Espírito.
Ele
afirma:
"Pois
que com amor eterno te amei, também com benignidade te atraí."
Jr 31:3
Também
podemos exercitar o domínio próprio, observando o nosso caminhar,
através
da manifestação do fruto do Espírito.
"Mas
o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a
benignidade,
a bondade, a fidelidade, a mansidão, o domínio próprio; contra
estas
coisas não há lei."
Gl
5:22,23
Fonte: https://pepsic.bvs-psi.org.br; https://www.cemp.com.br/artigos;
https://www.cjb.
org.br/hod/comport/;RosemeireZago(r.zago@uol.com.br;https://www.portalmulher.
net;https://www.terra.com.br/istoe;
https://www.vencer.com.br;bíblia sagrada;

